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segunda-feira, 12 de abril de 2010

SORTE! VOCÊ ACHA QUE TEM?


“É característica do bom homem agradar-se de tudo que lhe acontece ,pois sua vida foi -lhe tecida pelo Destino.”
Marco Aurélio,imperador romano


Nasceu com o traseiro prá lua!
Diziam os antigos sobre Alexandre,o Grande!
Nasceu empelicado,dizem com um travo de inveja os opositores do Presidente Lula.Ao mesmo tempo que falam,contristados,do azar que parece acompanhar o Governador Serra.
A ziquizira que acompanha o Serra nem Ogum,o Senhor dos Metais,serrará,me conta um pai- de – santo que entende a língua dos orixás.
O certo é que,desde tempos imemoriais,as pessoas acreditam em sorte e destino;e,valem-se dessa crença para livrarem-se do caos,do acaso e da fatalidade que rondam nossas vidas.
Quando morre um jovem todos falam em destino,má sorte ou acaso;não é natural um jovem morrer na flor da idade e um pai enterrar um filho é terrível,pois inverte a ordem natural das coisas.
Mas,diante de qualquer fato chocante da vida o ser humano se descontrola pois se sente impotente ante os Fados, (do latim fatum,coisa já decretada) um simples fantoche ante os deuses do Universo.
Certas crenças nos acompanham do berço ao túmulo:
- A crença de que nosso destino é decidido pelo Acaso.
-A convicção de que nossas ações e escolhas afetam o curso das nossas vidas.
-a suspeita de que não temos poder nenhum ante Moira,o Destino.
-E a certeza de que,nossa vida,possui ciclos negativos – a famosa maré de azar – e positivo –o período da maré favorável.
O homem sempre se prepara para o caos.Mas,ele sempre vem,seja pela força da natureza –terremotos,tempestades,seca,altas marés etc – seja por situações políticas e religiosas que geram instabilidade nas sociedades humanas.
A vida humana depende da ordem,para florescer.O medo da desordem fez surgir a magia,a filosofia,as religiões e até a ciência, como um antídoto contra a desordem,responsável pela infelicidade pública.

Todos os processos de prever o futuro,seja pela linha das mãos(quiromancia),pelas cartas do Tarot ,pela astrologia ,pela leitura das folhas de chá ou como antigamente pela observação das entranhas dos animais sacrificado, são tidos como válidos pois reconstituem o desenho do Universo,e procuram buscar,para nós, o desejo de prever os acontecimentos e,assim,nos prevenirmos deles.
Os gregos entendiam o universo como um todo ordenado,sujeito a leis rigorosas,como se pode observar na literatura grega.
E acreditavam piamente nisso.Achavam que cordas,fios nos ligavam a entidades superiores,que controlavam nossas vidas;por isso,era necessário agradá-las.
Essas entidades eram os fados. (moirai ,em grego,daí,Moira,o destino); Cloto,tecia os fios na roca do destino;Lachesis,estipulava a medida dos fios,ou seja,o tempo da nossa vida na terra;Atropos,cortava os fios
Para destino,fatalidade há muitas interpretações;mas,na hora do “vamos ver”,no momento do desespero,alguém dirá:
“Seja o que Deus quiser”!

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